O HOMEM COMO SER POLÍTICO
segunda-feira, 29 de junho de 2020
sábado, 6 de junho de 2020
FILOSOFIA E RELIGIÃO
O
objetivo deste tema é desenvolver as competências e habilidades em relacionar
informações, representadas de diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
diferentes situações para construir argumentação consistente; identificar
marcas do discurso filosófico e do discurso mitológico; ler, compreender e
interpretar textos teóricos e filosóficos; expressar-se por escrito e oralmente
de forma sistemática; elaborar hipóteses e questões a partir das leituras e dos
debates realizados. Para isso, vamos aprofundar a compreensão sobre as
características do discurso filosófico, com destaque para a relação entre
Filosofia e Mitologia e Filosofia e Religião. Com a ajuda de historiadores da
Filosofia, contextualiza-se a origem da Filosofia como processo em diálogo e
não em ruptura com a Mitologia. A partir da reflexão sobre os dois discursos,
amplia-se a possibilidade de pensar nas aproximações e distanciamentos entre
Filosofia e narrativa mitológica.
A
filosofia e a religião buscam a resolução do mesmo problema básico, a questão
do Ser, do que existe, do homem e seu dilema moral. As explicações e os métodos
aplicados são diferentes, mas as respostas que buscam são idênticas. A
filosofia que se baseia inteiramente na razão nasceu, quando as academias
gregas se afastaram das crenças nos deuses mitológicos, considerando somente argumentos
racionais, a busca pela solução dos problemas é somente através do pensamento
lógico. A religião é o inverso da filosofia, se baseia na fé, acreditar em algo
na qual não se pode comprovar, na crença inabalável de ensinamentos impostos
por revelações divinas, o que leva à rotinas e dogmas.
Explicar a misteriosa origem do universo
somente com o uso da razão, sem mostrar o inexplicável como vontade divina,
iniciou um diálogo, muitas vezes um confronto entre fé e razão. A filosofia
variou entre épocas que acreditava em uma divindade superior e em épocas que
não acreditava, essas épocas refletem na busca do homem pelo conhecimento de si
mesmo e do mundo onde vive.
O surgimento da filosofia se deu na tentativa
de superar uma fé cega em que os gregos viviam, tentando explicar os fenômenos
através de causas racionais e não através dos mitos. Mais tarde, o cristianismo
lutou para impor seu domínio ideológico, e logo depois o renascentismo batalhou
contra a inquisição da Igreja. O Iluminismo é a maior expressão desse
movimento, quando se esperava a superação total das crenças pela razão.
Porém, alguns filósofos acreditam que o melhor
meio de alcançar as divindades é através da razão. Só é possível conhecer o autor
do universo pela busca do conhecimento das coisas, assim a religião convidaria
os homens ao conhecimento e essa busca seria através da filosofia. Pensadores
como Tomás de Aquino e Agostinho acreditam que a filosofia complementa a
religião.
Das diferentes classes da filosofia
A
Filosofia moral, ou a ciência da natureza humana, pode ser tratada de duas
maneiras diferentes; cada uma delas tem seu mérito peculiar e pode contribuir
para o entretenimento, instrução e reforma da humanidade. A primeira considera
o homem como nascido principalmente para a ação; como influenciado em suas
avaliações pelo gosto e pelo sentimento; perseguindo um objeto e evitando
outro, segundo o valor que esses objetos parecem possuir e de acordo com a luz
sob a qual eles próprios se apresentam. Como se admite que a virtude é o mais
valioso dos objetos, os filósofos desta classe pintam-na com as mais agradáveis
cores e, valendo-se da poesia e da eloquência, discorrem acerca do assunto de maneira
fácil e clara: o mais adequado para agradar a imaginação e cativar as inclinações
(...) fazem-nos sentir a diferença entre o vício e a virtude; excitam e regulam
nossos sentimentos; e se eles podem dirigir nossos corações para o amor as
probidade e da verdadeira honra, pensam que atingiram plenamente o fim de todos
os seus esforços.
Os
filósofos de outra classe consideram o homem mais um ser racional que um ser
ativo, e procuram formar seu entendimento em lugar de melhorar-lhe os costumes.
Consideram a natureza humana objeto de especulação e examinam-na com rigoroso
cuidado a fim de encontrar os princípios que regulam nosso entendimento,
excitam nossos sentimentos e fazem nos aprovar ou censurar qualquer objeto
particular, ação ou conduta. Julgam uma desgraça para toda a literatura que a
filosofia não tenha estabelecido, além da controvérsia, o fundamento da moral,
do raciocínio e da crítica (...). Enquanto tentam realizar esta árdua tarefa,
nenhuma dificuldade os desencoraja; passam de casos particulares para
princípios gerais, e conduzem ainda mais suas investigações para princípios
mais gerais, e não ficam satisfeitos até chegar àqueles princípios primitivos
que, em toda ciência, devem limitar toda curiosidade humana.
Embora
suas especulações pareçam abstratas e mesmo ininteligíveis aos leitores comuns,
aspiram à aprovação dos eruditos e dos sábios e consideram-se suficientemente
compensados pelo esforço de toda a existência se puderem descobrir algumas
verdades ocultas que possam contribuir para o esclarecimento da posteridade.
Certamente
a filosofia fácil e dada terá sempre preferência, para a maioria dos homens,
sobre a filosofia exata e abstrusa; e por muitos será recomendada, não apenas
como a mais agradável, mas também como mais útil que a outra. Ela penetra mais
na vida cotidiana, molda o coração e os afetos, e ao atingir os princípios que
impulsionam os homens, reforma lhes a conduta e aproxima-os mais do modelo de
perfeição que ela descreve. Ao contrário, a filosofia abstrusa, alicerçada numa
concepção que não pode penetrar na vida prática e na ação, desvanece quando o filósofo
sai da sombra e penetra no dia claro, nem seus princípios podem manter
facilmente qualquer influência sobre nossa conduta e nossos costumes. HUME, D.
Investigação acerca do Entendimento Humano.
1. Crítica da razão pura, de
Immanuel Kant: Da diferença entre o conhecimento puro e o conhecimento
empírico. Disponível em:
2. Eros e Psiquê. Disponível em:
3. Entre o Céu e a terra:
Disponível em:
Leiam
os textos acima, acesse os Links e respondam as seguintes questões:
1. Qual
o objetivo do tema?
2. Explique
o primeiro e o segundo esforço para pensar as relações entre a Filosofia, a
Mitologia e a Religião.
3. 3, O
que defendem Historiadores da Filosofia, entre os quais Werner Jaeger?
4. 4. Explique
conhecimento a priori e conhecimento a posteriori, segundo Kant.
5. 5. Explique
resumidamente as três etapas básicas de como a crescente complexidade das
relações entre a produção da vida e dos mitos permitiram o estabelecimento de
religiões.
6. 6 A
Filosofia surgiu em contraposição aos mitos? Justifique.
7. Quem
empregou a palavra Filosofia pela primeira vez e qual é o significado dessa
palavra?
8. 8. Qual
a diferença entre os textos: Filosófico, Religioso e Mitológico.
9. 9. Pesquisar
as diferenças e semelhanças entre a Filosofia e a Religião.
10. 10. Pesquisar
as biografias de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino.
11. 11. Pesquisar
as 5 vias que provam a existência de Deus, segundo Santo Tomás de Aquino.
12 Prof. Manoelito Boa
Sorte!!!!!!!
quinta-feira, 4 de junho de 2020
FILOSOFIA 2ª SÉRIE 2º BIMESTRE TEMA 1. INTRODUÇÃO À TEORIA DO INDIVÍDUO – JOHN LOCKE, JEREMY BENTHAM E STUART MILL
O
objetivo deste tema é desenvolver uma reflexão ética a respeito da ação e
conceituação do indivíduo. Para isso, apresentaremos o pensamento de John Locke
e dos filósofos utilitaristas, Jeremy Bentham e John Stuart Mill. Com base em um entendimento comum da nossa
condição de indivíduos, vamos refletir sobre a convivência. Cada indivíduo é
único e tem suas particularidades, historicamente temos ampliado a necessidade
de buscar liberdade, autonomia para realizar sonhos, desejos e fazer valer
interesses. Mas como realizar as necessidades e os desejos individuais na
convivência com os outros que trazem consigo os próprios desejos e
necessidades? Com a valorização da subjetividade e com a elevação dos valores
individuais, tornou-se importante justificar e argumentar acerca do indivíduo e
da convivência. Afinal, o que leva o indivíduo a se organizar em sociedade?
O contrato – John Locke - Para
aprofundarmos o tema, vamos refletir sobre os “homens das cavernas”: Que ideia
geralmente se tem sobre eles? Na maioria dos casos, são apenas imagens
estereotipadas, que os caracterizam como “violentos e brutos, preocupados
apenas em satisfazer, imediatamente, seus desejos”. Mas, será que existem
outras abordagens sobre os homens das cavernas? Para John Locke, assim como
para outros pensadores como Thomas Hobbes e Jean Jacques Rousseau, os homens,
antes de se organizarem em sociedade, viviam em uma situação chamada “estado de
natureza”. A hipótese de um período originário como esse tem o sentido de
auxiliar a refletir sobre os motivos que levaram os homens a se organizar e
viver em sociedade. Locke entendia que, para compreender o poder político,
deveríamos refletir sobre as motivações que teriam levado os homens a sair do
estado de natureza e passar a viver em sociedade com a organização de governos
e leis para regular suas relações.
Segundo
Locke, no estado de natureza os homens eram livres e, dessa forma, não
dependiam de outros homens para conduzir a própria vida. Todos eram iguais,
pois nenhum possuía nada a mais que outro, recebendo todos as mesmas vantagens
da natureza e as mesmas faculdades. No estado de natureza, para Locke, os
homens vivem em situação de paz. Porém, quando um homem procura submeter outro
à sua vontade, instala-se o estado de guerra que só pode ser amenizado e/ou
evitado com a adesão de todos os homens a um contrato. Dessa forma, os governos
são criados pelos homens para que a vida e a liberdade sejam garantidas.
Contudo, se os governos falham nessa missão, os homens, segundo Locke, podem se
revoltar. Na qualidade de livres por natureza, podem contestar um governo
injusto e não são obrigados a acatar as suas decisões.
Do
estado de natureza “Para
compreender corretamente o poder político e deduzi-lo a partir de sua origem,
devemos considerar em qual estado se encontram naturalmente todos os homens, ou
seja, um estado de liberdade perfeita para ordenar suas ações e regular suas
posses e pessoas como acharem conveniente, dentro dos limites da lei da
natureza, sem necessidade de pedir permissão ou depender da vontade de outro
homem.
Um estado, também, de igualdade, no
qual todo poder e justiça são recíprocos, sem que um tenha mais do que outro;
evidentemente, seres da mesma espécie e posição, nascidos aleatoriamente para
usufruir de todos os benefícios da natureza e do uso das mesmas faculdades,
devem também ser iguais entre si, sem que haja subordinação ou sujeição, exceto
quando o senhor e mestre de todos eles expresse seu desejo por meio da
declaração de sua vontade de colocar um acima do outro e conferir ao primeiro,
por meio de uma designação clara e evidente, o direito ao domínio e à
soberania.”[...]
Do
estado de guerra
[...] “E, portanto, aquele que tentar submeter outro homem ao seu poder
absoluto coloca-se, dessa forma, em estado de guerra com esse homem. Essa
atitude deve assim ser entendida como uma declaração de que visa a controlar
sua vida. Pois tenho razão em concluir que aquele que me subjuga em seu poder,
sem meu consentimento, faria uso de mim como desejasse quando me encontrasse
sob seu poder e também iria me destruir quando assim desejasse fazê-lo, pois
ninguém pode desejar subjugar-me a seu poder absoluto, exceto para forçar-me a
fazer algo que é contra meu direito de liberdade, isto é, fazer de mim um
escravo.
Estar livre de tal força é a única
garantia de minha preservação e a razão faz-me percebê-lo como um inimigo de
minha preservação, alguém que me privaria daquela liberdade que protege tal
preservação; logo, aquele que tentar escravizar-me irá colocar-se, dessa forma,
em estado de guerra comigo. Aquele que, no estado de natureza, retirasse a
liberdade que pertence a qualquer um em tal estado deve necessariamente ser
considerado como possuidor de um desejo de retirar todas as demais coisas, já
que a liberdade é o alicerce de tudo o que existe. Tal como aquele que no
estado de sociedade retirasse a liberdade pertencente aos membros daquela
sociedade ou do bem comum deve ser considerado como alguém que deseja tirar
deles tudo o que resta, e assim ser visto como em estado de guerra.” [...]
Da
propriedade
[...] “Apesar de a terra e todas as demais criaturas serem comuns a todos os
homens, cada homem possui uma propriedade sobre sua própria pessoa. A ela, ninguém
tem direito, exceto ele próprio. O trabalho de seu corpo e a criação de suas
mãos, podemos dizer, são apropriadamente seus. Qualquer coisa que ele retire do
estado em que a natureza a tenha criado e dessa forma deixado revela a mescla
de seu esforço a tal coisa, transformando-a em algo que agora lhe pertence,
tornando-a assim sua propriedade. Por ter sido retirada do estado comum no qual
a natureza a colocou e porque algo foi adicionado a tal coisa por meio do
trabalho, isso exclui o direito comum de outros homens. Por ser tal esforço de
propriedade inquestionável de seu executor, nenhum homem além dele pode ter
direito ao que ele criou, ao menos enquanto houver o bastante e enquanto boas condições
forem deixadas em comum para outros homens.” L0CKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil.
Direito natural e direito positivo
- Direito natural e direito positivo. Esses
dois conceitos são fundamentais para a sua formação cidadã. O direito natural
seria uma derivação da razão correta, assim como a natureza tem suas leis, o
homem também teria, por natureza, as suas. Já o direito positivo seria o
conjunto de leis que os homens criam para conviver em sociedade. Em Locke, a
liberdade, a propriedade e a vida são constitutivos do direito natural de cada
indivíduo. No entanto, para mantê-lo, o homem precisa conviver com outros que
têm o mesmo direito natural; então, para que o convívio seja possível, os homens
necessitam produzir leis positivas – no sentido de inventá-las – para
manutenção desses mesmos direitos naturais. Assim, com base no direito natural
de cada um, cria-se o direito positivo a que todos têm de obedecer.
Na
filosofia de John Locke, há a valorização do indivíduo como agente histórico e
jurídico. Por isso, toda ação depende necessariamente do indivíduo. O tipo de
governo que ele deixa existir, o tipo de relações sociais sob as quais viverá,
o conhecimento que deverá produzir; enfim, sua felicidade ou tristeza não
competem mais ao rei ou ao senhor feudal, mas somente ao indivíduo.
O indivíduo utilitarista – Bentham - Aqui, trataremos
do indivíduo concebido pelo utilitarismo, que se diferencia do indivíduo
pensado por Locke. Para isso, vamos ler um excerto de Bentham.
“I. [...] Prazeres e dores são
instrumentos com os quais o legislador tem de trabalhar: é necessário, assim,
que ele compreenda sua força, o que significa, novamente, conhecer seu valor.
I I. Para um indivíduo considerando
a si mesmo, o valor do prazer ou da dor considerados em si mesmos será maior ou
menor, de acordo com as seguintes quatro circunstâncias: 1. Sua intensidade. 2.
Sua duração. 3. Sua certeza ou incerteza. 4. Sua proximidade ou distanciamento.
I II. Essas são as circunstâncias
que devem ser levadas em conta quando se estima prazer ou dor considerados em
si mesmos separadamente.
Mas quando o valor de um prazer ou uma dor é
considerado com o propósito de estimar a tendência de qualquer ato pelo qual é
produzido, existem duas outras circunstâncias que devem ser observadas.
São elas: 5. Sua fecundidade, ou a possibilidade de ser
seguida por sensações do mesmo tipo, ou seja, prazeres, no caso de um prazer,
dores, no caso de uma dor. 6. Sua pureza, ou a possibilidade de não ser seguida
por sensações do tipo oposto, ou seja, dores no caso de um prazer, prazeres, no
caso de uma dor. BENTAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação.”
Para
o utilitarismo, o homem é um ser que só é livre quando se desenvolve
intelectualmente e é capaz de fazer escolhas morais, diferentemente dos
preceitos de Locke, que afirmava a liberdade do homem com base na natureza.
Bentham não via coerência entre a teoria empirista de Locke e a doutrina do
direito natural, pois, por não se tratar de um dado histórico, mostra-se
insatisfatória. A existência de tal contrato, fundado por meio de uma
reconstituição hipotética e não tendo validade histórica, não poderia dar
fundamento ao direito natural.
Bentham
considerava ainda que, mesmo que o direito natural, reconhecido pelo contrato,
tivesse fundamento histórico, não há qualquer garantia de que os homens agiriam
segundo o direito natural e segundo o contrato que o reconhece. Segundo
Bentham, a única garantia de compromisso entre homens ou que um contrato social
poderia ter é de apresentar as vantagens da vida em sociedade. Essa perspectiva
leva ao entendimento de que a obediência às leis passa pela satisfação que pode
ser proporcionada por ela. Assim, Bentham acreditava que, em vez de apelarem ao
direito natural e à ação que promove a sua existência, os homens deveriam
apelar para a utilidade de uma ação ou de uma norma.
Para
o utilitarismo, o homem é um ser que necessita vivenciar seus desejos e, com
isso, vivenciar
o prazer, o fim último de todos os seres vivos. Ele é um ser passional, não
apenas racional ou natural. Para ajudar o homem, os utilitaristas pensaram em
criar uma ciência moral tão exata quanto a Matemática, até mesmo para dar conta
de um de seus problemas fundamentais, qual seja: Como alcançar o prazer, sem
produzir dor?
De
fato, quando se considera o prazer como finalidade ética, temos aquilo que se
chama hedonismo. No entanto, o hedonismo utilitarista está fundamentalmente
preocupado com a vida em sociedade. Portanto, a noção de prazer e dor deve ser
compartilhada, surgindo dessa partilha a verdadeira moral. Para o utilitarismo,
prazer e utilidade são compatíveis, sendo que a utilidade depende da relação
social.
John Stuart Mill - Defensor
da causa da liberdade, teve como mestre Jeremy Bentham. Ou seja, sua defesa da
liberdade passava pelos princípios utilitaristas. Contudo, a sua adesão ao
utilitarismo não agregava todos os princípios pronunciados por seu mestre. Para
Mill, mais importante do que calcular quanto de felicidade é necessária para
afastar-se da dor é saber como a felicidade é construída.
“Sendo essas razões que tornam imperativo
que os seres humanos devam ser livres para formar opiniões, e para expressá-las
sem reservas e sendo essas as danosas consequências para a natureza moral do
homem, a menos que esta liberdade seja concedida, ou restaurada a despeito da
proibição, vamos agora examinar se as mesmas razões não requerem que os homens
devam ser livres para agir de acordo com suas opiniões – para mantê-las em suas
vidas, sem impedimentos físicos ou morais, causados pelos seus companheiros,
desde que o risco seja por sua própria conta. Essa última cláusula é
evidentemente indispensável. Ninguém acha que as ações devam ser tão livres
quanto as opiniões. Ao contrário, mesmo as opiniões perdem suas imunidades
quando as condições em que são expressas são tais que exprimi-las leva a uma
instigação de algum ato maléfico. [...] Atos que de uma maneira qualquer e sem
causa justificável causam danos a outras pessoas podem ser – e nos casos mais
importantes é imperativo que o sejam controlados por sentimentos que lhes são
desfavoráveis e, quando tal for necessário, pela interferência ativa da
humanidade. A liberdade do indivíduo deve ser limitada dessa maneira; ele não
deve tornar a si mesmo um problema para as outras pessoas. ”
MILL, J. Stuart.
Sobre a liberdade. Tradução Ari R. Tank. São Paulo: Hedra, 2010.
1. Como
viviam os homens das cavernas?
2. Como
viviam os homens, antes de se organizarem em sociedade, segundo John Locke,
Thomas Hobbes e Jean Jacques Rousseau?
3. O
que deveríamos fazer para compreender o poder político, segundo Locke?
4. Segundo
Locke, como viviam os homens no estado de natureza? Explique.
5. Explique
Direito natural e direito positivo.
6. Fale
sobre o homem e a liberdade segundo o utilitarismo.
7. Qual
a diferença entre os pensamentos de Locke, Bentham e John Stuart Mill.
8. Pesquisar
sobre a vida e a obra de John Locke, John Stuart Mill, Jeremy Bentham.
E os termos “” Subjetividade”, Utilitarismo”, “Indivíduo”, “Contratualismo” e
“Teoria Liberal”.
PROF. MANOELITO
FILOSOFIA 1ª SÉRIE 2º BIMESTRE TEMA 1. A FILOSOFIA E OUTRAS FORMAS DE CONHECIMENTO: MITO, CULTURA, RELIGIÃO, ARTE E CIÊNCIA.
O
objetivo é desenvolver uma imagem crítica da Ciência, com base no pensamento de
Karl Popper e Thomas Kuhn, desdobrando a questão para tratar de temas como
indução e dedução. Nas primeiras aulas, vamos discutir o problema da indução
como base de verdade; logo após, apresentaremos o chamado falsificacionismo,
como alternativa para tratar do problema da indução, e discutiremos o paradigma
de Kuhn.
Bloco 1: Todos os homens
vivos respiram. / Meu irmão é um homem vivo. / Portanto, meu irmão respira.
Bloco 2: Meu irmão respira. / Meu irmão é um homem vivo. / Portanto, todos os homens vivos
respiram.
No
segundo caso, o argumento não está completo: as duas afirmações (meu irmão
respira e meu irmão é ser vivo) não permitem afirmar de forma generalizada que
todos os homens respiram. O argumento é inválido, porque a conclusão toma por
verdade apenas uma possibilidade: por mais verdadeiras que sejam as
inferências, a conclusão pode não ser verdadeira.
Para
muitos filósofos, na Ciência, a dedução toma o seguinte sentido: temos um
conhecimento teórico e por ele agimos, ou por ele conhecemos outras dimensões
do mundo. Por exemplo, a lei da gravitação Universal de Isaac Newton diz que
todos os corpos se atraem segundo uma força derivada de suas massas e sua
distância. Desse modo, quando um objeto qualquer cai, na verdade, ele foi
atraído pelo planeta. A massa do objeto é atraída pela massa do planeta.
Portanto, ao soltar uma bolsa, ela será atraída pela força gravitacional da
Terra.
Por
dedução, podemos dizer que os objetos, como a bolsa, são atraídos pelo planeta;
por isso, de alguma forma, acreditamos que tudo cai, porque sabemos que há uma
Lei da gravidade e, com base nela, é possível prever um acontecimento. Além
disso, ela é logicamente válida.
A
seguir, vamos refletir sobre a possibilidade de chegar a teorias e leis que
valem tanto para a realidade como para a lógica; desse modo, será possível
compreender melhor o que são indução e dedução.
ü
Indução,
ou dados obtidos a partir de experiências - O livro de Matemática tem exercícios
com frações.
ü
Criação
da lei ou teoria - Exercícios com frações são difíceis.
ü
Exercício
de dedução - Logo, os livros de Matemática são difíceis, porque têm exercícios
com frações.
O
conceito não crítico de Ciência, isto é, aquele que se utiliza da indução.
ü
Com
base na observação de grande número de experiências, por meio dos cinco
sentidos, cria-se uma lei ou uma teoria;
ü
Ao
se repetirem as condições enunciadas nessa lei, pode-se prever um
acontecimento.
ü
Isso
garantiria a objetividade do conhecimento científico, isto é, ele não
dependeria da opinião das pessoas, mas poderia ser comprovado por todos os
seres humanos.
ü
Com
a indução, parte-se do particular para o universal; esse conceito utiliza a
generalização para criar leis e teorias científicas.
ü
Com
as leis e as teorias científicas, é possível, por meio da dedução, prever e
explicar acontecimentos.
A
Ciência é uma atividade racional e, por isso, vale-se das regras da lógica para
fundamentar seus conhecimentos. No entanto, a indução não parte das regras
lógicas para se legitimar. Ela parte da experiência. A experiência pode parecer
racional, mas não é, pois está envolvida com os sentidos, e não com o
raciocínio.
Leiam
o texto e analisem como David Hume propôs o problema
Mas
nós ainda não atingimos algo minimamente satisfatório com relação à questão
primeiramente proposta. Cada solução ainda levanta uma nova questão tão difícil
quanto a que a precede, e nos leva a mais questionamentos. Quando se pergunta,
qual a natureza de todos nossos argumentos com relação a fatos reais? a
resposta adequada parece ser a que eles são baseados na relação de causa e
efeito. Quando novamente se pergunta, qual a fundamentação de todos os nossos
argumentos e conclusões referentes a tal relação? pode-se responder em uma só
palavra: experiência. Mas se ainda quisermos dar continuidade a nosso humor
investigativo, e perguntarmos qual a fundamentação de todas as conclusões
baseadas na experiência? isso implicaria uma nova questão, que pode ser de mais
difícil solução e explicação.
Filósofos,
que se dão ares de sabedoria e suficiência superiores, têm uma árdua tarefa
quando encontram pessoas com disposição investigativa, que os empurram para
fora de todos os cantos em que se recolhem, e que certamente trazem a eles algum
dilema perigoso. O melhor expediente para prevenir essa confusão é sermos
modestos em nossas pretensões; e até mesmo descobrir a dificuldade nós mesmos
antes de esta nos ser direcionada. Desse modo, podemos fazer de nossa
ignorância uma espécie de mérito. HUME, David. An enquiry concerning human understanding.
Essays and treatises on several subjects. p. 42. Disponível em:
<http://goo.gl/b6NXkl>. Acesso em: 29 out. 2013. Tradução Eloisa Pires.
Vamos
rever o que é a indução, agora com um exemplo dado por Bertrand Russell. “Certo peru foi alimentado, durante um ano,
às 9 horas (dado). Ele criou, então, uma lei: sou alimentado todos os dias às 9
horas (teoria). Amanhã, às 9 horas,
serei alimentado (previsão).
No entanto, houve um problema com a
previsão do peru, pois, no dia seguinte à sua previsão, ele foi degolado porque
era véspera de Natal e ele seria servido na ceia.”
Por
que a previsão do peru falhou? Porque leis e teorias são questionáveis, nada na
natureza tem o dever de seguir nossas leis científicas. Por isso, se um dia o
Sol se puser e, no outro, não amanhecer, o que impediria a ocorrência? Ora, as
leis da natureza são as interpretações que fazemos dela. Cada princípio
científico pode ser contrariado pela natureza porque não é fundamentado pela
razão, mas pela experiência. Nós prevemos alguns eventos como se fosse um
hábito psicológico. Por exemplo, o que garante que, ao soltar um lápis, ele vai
cair? A Lógica não pode garantir isso; afinal, ela trata de palavras e
conhecimentos, e nunca da realidade. A experiência é sempre única, e a queda de
um lápis não tem relação com a queda de outro. Em resumo, nada garante que o
lápis vá cair. Por isso, quando consideramos a Ciência como uma garantia da
verdade, temos uma visão acrítica dela. Há, ainda, dois outros problemas que
precisamos discutir a respeito da indução, como fundamento da Ciência. São
eles:
A observação como fonte objetiva; e
a relação teoria-experiência. Afirma-se, constantemente, que da
observação das experiências tiramos os conhecimentos. Mas será que cada um de
nós observa da mesma maneira? Será que nossa visão, nossa audição, nosso
paladar, nosso tato e nosso olfato são iguais aos dos outros seres humanos? As
pessoas podem observar uma mesma situação de modos diferentes.
Quais
são os limites da observação? As percepções que vêm dos sentidos não são as
mesmas para todos, já que as pessoas podem observar uma mesma situação de
formas diferentes.
Enfim,
a observação tem problemas em relação à objetividade da Ciência, e também com a
crença de que dela derivam todas as teorias. Seria muito difícil acreditar que,
quando um cientista realiza uma experiência, ele o faça partindo do nada. Ele
tem muitas teorias anteriores à experiência, e, algumas vezes, é com base nelas
que ele irá produzir a própria experiência a ser observada. Isso aparece
principalmente quando, durante a observação, o cientista usa o vocabulário de
uma teoria para expressar sua percepção. Por exemplo, para explicar a
experiência de um livro que foi solto no solo, um físico poderia dizer, em sua
observação, que a força gravitacional da massa do planeta Terra é que atraiu
para ele, segundo sua distância, a massa do livro. Onde está a palavra “força”
no ato de soltar um livro? E “atração”? Todas essas palavras estão na mente do
cientista antes da experiência.
Na
vida cotidiana, podemos encontrar vários exemplos de percepções com vocabulário
derivado de outras teorias. Por exemplo, se dissermos: “o vento empurrou o lixo
para dentro da sala”, já apresentamos teorias. Inicialmente, que o lixo pode
ser empurrado, e que o ato de ele entrar na sala foi em função de algo externo,
uma vez que não seria capaz de entrar na sala sozinho: temos, aqui, uma teoria
da inércia do lixo. Segundo, mesmo sem podermos ver, sabemos que o vento é
capaz de movimentar outras coisas: temos, aqui, uma teoria da capacidade de o
vento empurrar. Se, no cotidiano, temos teorias, seria absurdo imaginar que os
cientistas gastariam montanhas de dinheiro para fazer pesquisas sem uma teoria
prévia do que eles pretendem experimentar.
Como
exemplo, observem pequenos fenômenos na sala de aula. Os fenômenos, como “o Sol
atravessa o vidro e aquece a carteira”. Percebam as pequenas teorias que acompanham
essa afirmação. Por exemplo, o Sol é quente e emite raios de calor; o vidro é
transparente e permite a passagem de calor e de luz; a carteira recebe calor e
fica aquecida. Assim, por meio da percepção, do vocabulário de outras teorias e
de inferências, é possível elaborar pequenas teorias. Nesse contexto, podemos
afirmar que a Ciência é uma atividade humana que contempla, entre outros
procedimentos, observações, interpretações e análises de fenômenos (no exemplo mencionado,
os raios solares incidem verticalmente sobre um material sólido e transparente,
atravessando-o e incidindo sobre objetos).
O falsificacionismo, Karl Popper - Depois de termos
visto alguns problemas sobre a indução, vamos estudar agora alguns filósofos
que reconheceram a importância da atividade científica. Embora admita-se que
ela não é capaz de dar todas as respostas e se entenda que é baseada na
indução, acreditamos que, ainda assim, a Ciência oferece as melhores respostas
disponíveis.
Para
os falsificacionistas – entre os quais Karl Popper que é um dos mais
importantes –, o valor de um conhecimento científico não vem da observação de
experiências, mas da possibilidade de a teoria ser contrariada, ou melhor, falseada.
Em um primeiro momento, acreditava-se que a Ciência comportaria todas as
verdades, com base na criação de teorias e leis que surgiriam pela observação
de experiências – essa é a crença de indutivistas. Com a ideia de que a teoria
precede a experiência, os falsificacionistas admitem que toda explicação
científica é hipotética; no entanto, é o melhor que temos.
Quanto
mais uma teoria pode ser falseada, melhor seria ela. Por exemplo, ignorando a
pressão atmosférica e outros fatores, se dissermos que “a água ferve a 100
graus Celsius”, qual é a contradição possível, ou melhor, o que tornaria falsa
essa afirmação? A resposta seria: ao chegar a 100 graus Celsius, a água não
ferveria, ou ferveria antes. No momento em que uma teoria é falseada, o
cientista tentará melhorá-la ou a abandonará. Mas, enquanto ela não é falseada,
permanece seu valor explicativo. O fundamental é que tenhamos em mente o seu
limite. As teorias têm de dizer algo bem objetivo sobre o mundo, para sermos
capazes de conceber sua falsificabilidade.
Critérios para uma boa teoria: 1 - Tem de ser clara e
precisa, não pode ser obscura nem deixar margem para várias interpretações. Quanto
mais específica, melhor. 2 - Deve
permitir a falsificabilidade; quanto mais, melhor. 3 - Deve ser ousada, para conseguir progredir em busca de um
conhecimento mais aprofundado sobre a realidade.
Teorias
que não podem ser falseadas não são boas teorias. Por exemplo, se alguém disser
que “o ladrão rouba”, não estará dizendo muita coisa sobre o mundo. Apesar de
parecer clara, essa afirmação não pode ser falseada; afinal, está contida na
palavra “ladrão” a ideia de que ela qualifica os seres que roubam. Ninguém
precisa dizer “o ladrão rouba” para sabermos que ele rouba. É impossível
contradizer essa afirmação, pois é completamente irracional pensarmos em um
ladrão que não rouba.
Outro
exemplo: se dissermos “é possível ter sorte no esporte”, também não diremos
muita coisa. Não estamos sendo precisos, uma vez que muitas outras coisas são
possíveis no esporte. A própria ideia de que algo é possível permite quase
tudo, mas como medir a sorte ou saber que não foi o acaso? Essa frase serve
tanto para perder quanto para ganhar, não é capaz de ser falseada. Pode ser a
sorte de um time ou de outro; pode ser até mesmo a sorte dos dois, mas nunca
deixará de ser sorte de alguém.
O progresso da ciência - Para os
falsificacionistas, a Ciência progride pela tentativa de superação das teorias.
Com base nas considerações de Alan Chalmers, no livro “O que é Ciência afinal”?
Podemos pensar o progresso da Física segundo os falsificacionistas.
O
primeiro grande físico seria o filósofo Aristóteles. Sua teoria explicava por
que os objetos caíam (para encontrar seu lugar natural) ou, também, como
funcionava o sifão (a impossibilidade do vácuo). A física de Aristóteles foi
falseada várias vezes. A física de Newton era capaz de explicar melhor do que a
física de Aristóteles diversos fenômenos; por exemplo, a lei da gravidade era
melhor que a teoria da Posição Natural, esta refutada há bastante tempo. No
entanto, a física de Newton não explicava alguns fenômenos, como a órbita do
planeta Mercúrio. A física de Albert Einstein, por sua vez, era capaz de
explicar não só os pontos em que a física de Newton era bem-sucedida, como o
que foi refutado dessa teoria. Agora, os cientistas procuram ir além. A teoria
de Einstein é melhor que a de Aristóteles e que a de Newton; no entanto, apesar
de ser a melhor disponível, poderá ser superada um dia, pois o melhor que temos
não é o definitivo.
O não científico na ciência - Muitos filósofos
se interessaram em pensar de forma crítica a Ciência, seus fundamentos, seus
limites e seu progresso. Agora, vamos discutir a reflexão de Thomas Kuhn a
respeito da Ciência, vista por ele como uma construção histórica. Em primeiro
lugar, é importante salientar que a Ciência é uma atividade racional e humana.
Como muitas outras, é influenciada por problemas humanos de natureza variada,
como emocionais, políticos, linguísticos, sociais e religiosos.
Kuhn
percebeu que essas influências são inerentes à racionalidade humana e se propôs
a pensar a Ciência com base nelas e de acordo com a seguinte linha de
desenvolvimento: 1. Pré-Ciência, 2. Ciência
normal, 3. Crise, 4. Revolução científica e 5. Nova Ciência normal. O conceito mais importante para Kuhn é o de
paradigma, que é o modelo da Ciência normal. Durante um tempo, todos os
cientistas procuram orientar suas pesquisas com base em um modelo, de maneira a
preservar a verdade científica. O que não se encaixar nesse modelo será
excluído; será considerado anomalia, mas isso também pode indicar que o
cientista não aplicou corretamente o modelo e sua metodologia. Para Kuhn, o
determinante das normas da Ciência é o paradigma aceito pelos cientistas. Mas,
por motivos nem sempre racionais, os cientistas mudam de paradigma, após uma
crise da Ciência normal, o que, em geral, é fundamentado na anomalia, isto é,
quando a Ciência normal não consegue responder a alguns problemas, como a
órbita de Mercúrio para a física newtoniana.
Essa
crise estende-se até uma revolução científica, quando a maneira de fazer
Ciência muda completamente. Quando ocorre essa mudança, segundo Kuhn, chega-se
a uma nova Ciência normal, praticada, a partir desse momento, de acordo com um
novo paradigma.
É
preciso considerar que a racionalidade científica encontra problemas dentro e
fora de seu espaço de ação. Dentro desse espaço são as anomalias e, fora dele,
são as necessidades humanas da pesquisa científica. Instituições, empresas e
governos procuram fazer que a Ciência seja orientada por seus interesses, não
apenas por mera curiosidade.
1.
Qual
o objetivo do tema?
2.
Qual
é a natureza de todos os nossos raciocínios sobre os fatos, segundo Hume?
3.
De
acordo com Hume, qual é o fundamento de todos os nossos raciocínios e
conclusões sobre a relação de causa e efeito?
4.
Por
que Hume vê um problema na fundamentação das conclusões por meio da observação
da experiência?
5.
Para
muitos filósofos, na Ciência, que sentido a dedução toma?
6.
Por
que a previsão do peru falhou?
7.
Quais
são os problemas que precisamos discutir a respeito da indução, como fundamento
da Ciência.
8.
Por
que as percepções que vêm dos sentidos não são as mesmas para todos?
9.
Os
fenômenos, como “o Sol atravessa o vidro e aquece a carteira”. Nesse contexto,
o que podemos afirmar?
10. Para os
falsificacionistas, entre os quais Karl Popper é um dos mais importantes, de
onde vem o valor de um conhecimento científico?
11. Para os
falsificacionistas, quais são os critérios para uma boa teoria cientifica?
12. Para os
falsificacionistas, como a Ciência progride?
13. Explique a linha
de desenvolvimento da ciência proposta por Thomas Kuhn.
14. O que é um
paradigma, segundo Thomas Kuhn?
15. Pesquisar vida e
obras de Karl Popper, Thomas Kuhn, David Hume e as expressões: “Ciência”,
“termo científico”, “Hipótese”, “tese”, “Indução” e “Dedução”.
Prof.
Manoelito
Boa
Sorte!!!!!!!
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