quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

CRIANDO UMA IMAGEM CRÍTICA DA FILOSOFIA


Competências e habilidades: dominar diferentes linguagens e compreender diferentes fenômenos do conhecimento. A proposta procura incentivar as competências que possibilitam reconhecer manifestações histórico-sociais do pensamento, além de incentivar as práticas do trabalho em equipe, da pesquisa, da sistematização e apresentação de conceitos e informações e da exposição oral e escrita. Durante sua realização, os alunos podem ser incentivados a selecionar, organizar e identificar informações, bem como desenvolver a capacidade de produção de textos, associando questões atuais a referências extraídas da História da Filosofia.

Atitude filosófica: indagar. Três perguntas importantes para a atitude filosófica: O que? Como? e por que? A atitude filosófica inicia-se dirigindo essas indagações ao mundo que nos rodeia e às relações que mantemos com ele. Pouco a pouco, porém, descobre que essas questões se referem, afinal, à nossa capacidade de conhecer, à nossa capacidade de pensar.

Por isso, pouco a pouco, as perguntas da Filosofia se dirigem ao próprio pensamento: o que é pensar, como é pensar, por que há o pensar? A Filosofia torna-se então, o pensamento interrogando-se a si mesmo. Por ser uma volta que o pensamento realiza sobre si mesmo, a Filosofia se realiza como reflexão.

Reflexão significa movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno a si mesmo. A reflexão é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo, interrogando-se a si mesmo.

A reflexão filosófica é radical porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento

SÓCRATES

“Por toda parte eu vou persuadindo a todos, jovens e velhos, a não se preocuparem exclusivamente, e nem tão ardentemente, com o corpo e com as riquezas, como devem preocupar-se com a alma, para que ela seja quanto possível melhor, e vou dizendo que a virtude não nasce da riqueza, mas da virtude vem, aos homens, as riquezas e todos os outros bens, tanto públicos como privados. PLATÃO. Apologia de Sócrates

ARISTÓTELES.

 “Ao considerar o conhecimento como se encontrando entre as coisas mais belas e dignas do maior valor, sendo umas mais penosas do que outras, quer em virtude do seu rigor, quer em virtude de dizer respeito a coisas mais belas e elevadas, decidimos, devido a essas duas mesmas causas, considerar toda a investigação respeitante à alma como sendo de importância fundamental. Além disso, parece esta investigação também constituir uma contribuição especial para todo o conhecimento da verdade, particularmente para o estudo da natureza – a alma é, com efeito, o princípio de todos os seres vivos. Por isso procuramos, ao investigar, examinar a natureza e a essência da alma em primeiro lugar e, depois, os seus atributos fundamentais.” ARISTÓTELES. Da alma.  

Para os gregos, a “alma” era o lugar onde se situavam as ideias; mais tarde, esse “espaço” para ideias foi chamado de intelecto. Diferente do corpo, o intelecto é inteligível. Mas, assim como o corpo, ele pode ser melhorado.

REFLEXÃO DO ESPELHO X REFLEXÃO INTELECTUAL

Reflexão do espelho: Necessita somente de luz - Apenas reflete o que está à sua frente - Apenas reflete as imagens presentes - Apenas reflete o que é visível - Caso não funcione direito, pode ser descartado - Não pode refletir a si mesmo. A reflexão intelectual: precisa de ideia e conhecimento. O intelecto pode refletir sobre coisas escondidas ou ausentes, assim como pessoas que moram longe e de quem gostamos; "Reflete sobre coisas do passado e pensa o futuro em relação ao presente, ela trata dos sentidos, dos valores e das interpretações que fazemos do que podemos ver e do que apenas percebemos da realidade; Reflete sobre coisas “invisíveis”, ou abstratas, como o amor, a saudade ou as ideias, sem esquecer a Filosofia.

1.      Como se inicia a atitude filosófica?

2.       Explique o que é a reflexão?

3.      Por que a reflexão filosófica é radical?

4.      Explique com as suas palavras a frase “a virtude não nasce da riqueza, mas da virtude vem, aos homens, as riquezas e todos os outros bens, tanto públicos como privados”.

5.      Por que é importante o estudo da Alma?

6.      Explique reflexão do espelho e reflexão intelectual.

Prof. Manoelito


S2 FILOSOFIA 1ª SÉRIE 1º BIMESTRE

COMO FUNCIONA O INTELECTO? 

INTRODUÇÃO AO EMPIRISMO E AO CRITICISMO

O objetivo é que o aluno compreenda o intelecto como um objeto de estudo, que pode ser entendido. Para isso, vamos abordar o empirismo a partir do funcionamento de aparelhos de rádio, da televisão ou do celular, fazer a leitura dos textos de John Locke; e de Kant.
O rádio, a televisão e o celular captam, decodificam e reproduzem sinais, graças à captação (via satélite, por exemplo) de sinais externos, por meio de antenas e cabos, o aparelho decodifica os sinais, transformando-os em som e/ou imagens. Quando removemos a antena do rádio ou da televisão perdem-se os sinais.
O intelecto, ou pensamento humano, ou inteligência humana capta os sinais do mundo pelos órgãos dos sentidos: ouvidos, olhos, língua, pele e nariz. Quando sentimos o mundo, nós o captamos. Os cheiros, os sons, os sabores, as cores e as temperaturas, tudo é interpretado pela inteligência. Além disso, podemos partilhar o que captamos com os outros. Assim, a interpretação não se reduz a uma atividade da mente isolada e entra em contato com o mundo real, onde vivem outras pessoas. Por exemplo, se está calor e minha pele está sentindo o Sol, eu posso fazer esse comentário para outra pessoa e ela pode confirmar. São as experiências interpretadas pelos seres humanos que dizem o que é verdadeiro ou não. A isso damos o nome de sensibilidade, porque nossa inteligência, ou nosso intelecto, necessita da experiência para entender o mundo.
É possível saber como o nosso pensamento funciona, do mesmo modo que o técnico conhece o funcionamento de um aparelho de rádio, televisão ou celular? Sim, é possível saber como nossa inteligência funciona e como ela aprende. Para isso existe a reflexão, que consiste em fazer a inteligência olhar para si mesma. Ao olharmos para nós mesmos, conseguimos perceber os componentes de nossa maneira de pensar, pois existem várias peças (ou partes) em nós, assim como no rádio, na televisão ou no celular. O técnico deve aprender como funciona cada uma das peças do rádio, da televisão ou do celular para perceber onde serão necessários os ajustes. Do mesmo modo, ao refletir, podemos aprender o funcionamento de cada “peça” da nossa inteligência, ajustá-la, se necessário, e, assim, desenvolver nossa inteligência.
Podemos comparar o rádio, a televisão e o celular com o intelecto? O rádio, a televisão ou o celular, capta o mundo pela antena ou cabo; analisa e interpreta o sinal; Depois de interpretar o sinal, transforma-o em imagem ou som; Só interpreta o sinal destinado a ele; não aprende nada com o que capta; Não pode refletir sobre o que capta
O entendimento ou o intelecto capta o mundo pelos cinco sentidos; Analisa e interpreta as experiências; Depois de interpretar as experiências, transforma-as em ideias; Interpreta tudo o que aparece aos sentidos e pode experimentar outras coisas; Aprende ou pode aprender com tudo o que capta; Pode refletir sobre o que consegue captar e, inclusive, transmitir para outras pessoas os conhecimentos.
O trabalho do filósofo é parecido com o do técnico que conserta aparelhos de rádio, televisão ou celular. Comparativamente, o filósofo tem de conhecer as partes para poder melhorar o funcionamento da inteligência. Isso significa que a Filosofia pode nos auxiliar a desenvolver ideias mais claras e a melhor sintonizá-las. Leiam os Textos:
a.       LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.

b.      Da distinção entre o conhecimento puro e o empírico. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura.
Nesse trecho, Kant nos mostra como a Filosofia é importante para entender o funcionamento da nossa inteligência. Afinal, como podemos melhorar algo que não sabemos como funciona? Ninguém aprende a dirigir bem um carro sem ter alguma noção de como ele funciona. Assim é com o rádio, a televisão e o celular e com a nossa inteligência. Kant explica que o conhecimento que temos pode ser posterior à experiência (conhecimento a posteriori) ou anterior a ela (conhecimento a priori).
Quando pensamos sobre o funcionamento da nossa inteligência, fazemos uma reflexão crítica. Agora podemos entender um pouco mais o conceito de Filosofia como “uma reflexão crítica a respeito do conhecimento e da ação, por meio da análise dos pressupostos do pensar e do agir e, portanto, como fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas”. Traduzindo para uma linguagem mais simples, podemos dizer que a Filosofia consiste em analisar como nós pensamos a respeito do conhecimento e da ação. Nossa inteligência está bem equipada para pensar os conhecimentos? Nossa inteligência está bem equipada para pensar as ações?
Questões:
1.      Qual o objetivo do tema?
2.      Como o rádio, a televisão e o celular captam, decodificam e reproduzem os sinais?
3.      Como o entendimento ou o intelecto: Capta o mundo?
4.      Por que o trabalho do filósofo é parecido com o do técnico? Explique.
5.      Quais são as duas fontes de conhecimento a partir das quais derivam todas as ideias que temos, ou podemos ter, naturalmente? Explique.
6.      Explique o que é o conhecimento a priori e conhecimento a posteriori.
7.      Pesquisar o que é teoria do conhecimento e quais correntes filosóficas discutiram o tema.
8.      Pesquisar as biografias dos filósofos: John Locke, Immanuel Kant e as expressões: “Experiência”, “Conhecimentos a priori”, “Conhecimentos a posteriori”, “Sensação” e “Reflexão”.
Ensaio acerca do entendimento humano.
Suponhamos, então, que a mente seja, como dissemos, uma folha em branco, vazia de elementos, sem qualquer ideia: – Como ela é preenchida? De onde vem essa vasta coleção que a imaginação aguda e ilimitada do homem nela inscreveu com uma variedade quase infinita? De onde vem todo o material para a razão e o conhecimento? A isso eu respondo, em uma palavra, da experiência. Nela está fundamentado todo nosso conhecimento; e dela, em última análise, ela própria se deriva. Nossa observação empregada seja sobre objetos externos sensíveis ou sobre operações internas de nossas mentes percebidas e refletidas por nós mesmos é o que fornece nossa compreensão com todo material de pensamento. Essas são as duas fontes de conhecimento a partir das quais derivam todas as ideias que temos, ou podemos ter, naturalmente. Primeiro, nossos Sentidos, conhecedores de objetos sensíveis particulares, realmente transmitem para a mente inúmeras percepções sobre coisas, de acordo com os vários meios dentro dos quais esses objetos os afetam. E, assim, obtêm-se as ideias que temos sobre amarelo, branco, calor, frio, macio, duro, amargo, doce e todas aquelas que denominamos qualidades sensíveis; quando digo que os sentidos transmitem à mente, quero dizer que eles transmitem à mente, a partir de objetos externos, aquilo que produz nela tais percepções. A esta grande fonte da maioria das ideias que temos, dependentes unicamente de nossos sentidos, e da qual deriva nosso entendimento, eu denomino sensação. Segundo, a outra fonte da qual a experiência fornece entendimento com ideias é a percepção de operações de nossas próprias mentes dentro de nós, empregadas sobre as ideias que têm; operações as quais, quando a alma chega a refletir e considerar, verdadeiramente fornecem o entendimento com outro conjunto de ideias, que não poderiam existir a partir de coisas externas. E tais são percepção, pensamento, questionamento, crença, racionalidade, conhecimento, vontade e todas as diferentes formas de ação de nossas mentes. Essa fonte de ideias, todo homem traz dentro de si; e, apesar de não ser um sentido, já que não tem nada a ver com objetos externos, ela se parece muito com um e pode ser adequadamente denominada como sentido interno. Mas, como denominei o outro, sensação, logo denomino este como reflexão, sendo as ideias proporcionadas por ele apenas existentes por meio da reflexão da mente em suas próprias operações dentro de si mesma. LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.
Da distinção entre o conhecimento puro e o empírico
Não há dúvida de que todo o nosso conhecimento começa com a experiência; pois de que outro modo poderia a nossa faculdade de conhecimento ser despertada para o exercício, não fosse por meio de objetos que estimulam nossos sentidos e, em parte, produzem representações por si mesmos, em parte colocam em movimento a atividade de nosso entendimento, levando-a a compará-las, conectá-las ou separá-las e, assim, transformar a matéria bruta das impressões sensíveis em um conhecimento de objetos chamado experiência? No que diz respeito ao tempo, portanto, nenhum conhecimento antecede em nós à experiência, e com esta começam todos. Ainda, porém, que todo nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso surge ele apenas da experiência. Pois poderia bem acontecer que mesmo o nosso conhecimento por experiência fosse um composto daquilo que recebemos por meio de impressões e daquilo que nossa própria faculdade de conhecimento (apenas movida por impressões sensíveis) produz por si mesma; uma soma que não podemos diferenciar daquela matéria básica enquanto um longo exercício não nos tenha tornado atentos a isso e aptos a efetuar tal distinção. Aquela expressão não é suficientemente determinada, contudo, para designar de maneira adequada o sentido integral da questão posta. Pois, se costuma dizer, de muitos conhecimentos derivados de fontes da experiência que nós somos capazes ou participantes deles a priori, na medida em que não os derivamos imediatamente da experiência, mas sim de uma regra universal que, no entanto, tomamos emprestada da própria experiência. Assim, diz-se de alguém que solapou os fundamentos de sua casa que ele poderia saber a priori que ela cairia, i.e., ele não precisava esperar pela experiência em que ela de fato caísse. Inteiramente a priori, contudo, ele não poderia mesmo sabê-lo. Pois teria que aprender antes, por meio da experiência, que os corpos são pesados e, por isso, caem quando lhes é retirado o suporte.  No que segue, portanto, entendermos por conhecimento a priori aqueles que se dão não independentemente desta ou daquela, mas de toda e qualquer experiência. A eles se supõem os conhecimentos empíricos ou aqueles que só são possíveis a posteriori, i.e., por meio da experiência. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura.
                                                                                                         Prof. Manoelito    Boa Sorte!!!!!!!









S3 FILOSOFIA 1ª SÉRIE 1º BIMESTRE
Períodos da história da Filosofia

INSTRUMENTOS DE PESQUISA EM HISTÓRIA DA FILOSOFIA
O objetivo é estimular o exercício e o desenvolvimento de habilidades como a compreensão e a leitura de um texto filosófico, incentivar o desenvolvimento de competências relacionadas à sistematização de ideias e sua diferenciação.
A Filosofia é dividida em áreas específicas, segundo os principais interesses do conhecimento filosófico. Vamos discutir algumas áreas como: Elementos de História da Filosofia, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Ética, Política e Estética.
A construção de textos depende sempre da pesquisa como forma de estímulo para a curiosidade, a leitura e a reflexão crítica. A pesquisa é fundamental para o desenvolvimento autônomo do educando, ao se estudar História da Filosofia, deve-se colocar a Filosofia na história, isto é, compreender que a Filosofia está intimamente ligada a uma tradição, que tem objetos e problemas próprios, mas, ao mesmo tempo, está inserida em épocas e lugares. Ao pesquisar um determinado filósofo, deve-se levar em consideração as seguintes questões: Quais foram as principais preocupações deste filósofo? Quais são os principais elementos de seu pensamento? Quando e onde ele viveu? Quais foram suas influências e a quem ele inspirou?
Períodos da história da Filosofia - Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea.
Filosofia Antiga – Trata-se do início da Filosofia, da formulação de seus primeiros problemas. A Filosofia Antiga abrange um período que vai do final do século VI a.C. até o século VII d.C. tendo como espaços iniciais as Cidades-Estado da Grécia, também desenvolveu-se em várias cidades do Império Romano, inclusive no Norte da África. Os escritos da época sobre os quais temos conhecimento foram produzidos, em geral, em grego e latim, mas os espaços culturais em que se desenvolveram eram bastante heterogêneos. Muitos textos dos pensadores desse período acabaram se perdendo, restando-nos apenas alguns livros e fragmentos.
Filosofia Medieval - A Filosofia Medieval desenvolveu-se no período que vai do século VIII ao século XIV. Seus espaços foram, principalmente, os mosteiros e ordens religiosas europeias, onde a Igreja Católica tinha hegemonia.
Entretanto, houve manifestações filosóficas fora do mundo cristão, em especial no mundo árabe e judeu. A Filosofia desse período foi uma das áreas do conhecimento que ajudaram a fomentar a criação das universidades. Sua principal discussão era a relação entre fé e razão, ou seja, a tentativa de separar o que pertenceria a Deus (a teologia) e o que pertenceria aos homens.
Filosofia Moderna - Iniciada no século XIV, a Filosofia Moderna se estende até o final do século XVIII, no continente europeu. Nessa época, a Europa foi palco do desenvolvimento do capitalismo, da formação dos Estados nacionais, das grandes navegações e dos processos de colonização e formação dos impérios. A Igreja Católica perdeu a hegemonia para o protestantismo e para as ideias que incentivavam a liberdade do homem em relação à religião. Sua principal discussão era a preocupação com o homem racional e livre, com as mudanças na política e com a esperança nas ciências empíricas.
Filosofia contemporânea - A Filosofia Contemporânea estende-se do final do século XVIII até os nossos dias. É possível dizer que seus objetos de estudo se inspiram na Revolução Francesa e na Revolução Industrial, com a crescente desumanização do processo social de produção. Seu espaço central ainda é a Europa, mas cada vez mais atinge outros espaços, como, por exemplo, os Estados Unidos da América.
1.       Qual o objetivo do tema?
2.       Pesquisar no Livro “A República” do Filósofo PLATÃO, as seguintes questões: Em quantas partes é dividido este livro? Qual o tema discutido em cada uma das partes? Qual o tema discutido que você achou mais interessante? Explique.
3.       Quando e onde o filósofo viveu? Quais foram os fatos mais marcantes da vida dele?
4.       Ele se inspirou em quem? E influenciou quem?
5.       O que ele pensou sobre: Ética; Política e Teoria do Conhecimento?
6.       Quais são as características de cada período da História da Filosofia?
7.       Pesquisar dois filósofos que você achar mais interessante, de cada período da História da Filosofia.
Prof. Manoelito
Boa Sorte!!!!!!!
S4 FILSFIA 1ª SÉRIE 1º BIMESTRE
ÁREAS DA FILOSOFIA
Metafísica, lógica, Ética, Epistemologia, teoria do Conhecimento, Estética, Filosofia da História e Política. O objetivo é oferecer recursos para que vocês possam iniciar pesquisas sobre Filosofia e capacitá-los a construir textos filosóficos. Qual é a melhor maneira de jogar futebol? Qual é a melhor maneira de estudar? Qual é a melhor maneira de pensar? É importante perceber que o pensamento exige treino e habilidade, e que cabe à Filosofia ajudar a estimular o exercício de pensar.
EPISTEMOLOGIA - 1. Questões introdutórias: a) Nós devemos confiar na Ciência? A Ciência não explica tudo. Ela tem limites, mas é o conhecimento mais adequado desenvolvido pela razão humana para tentar resolver os seus problemas. Só é científico o conhecimento que garante a sua validade. b) Quem faz a Ciência? Como se forma um cientista? A Ciência é produzida por pesquisadores em diferentes campos do conhecimento. No Brasil, a produção científica é predominantemente produzida nas universidades e em centros de pesquisas associados a indústrias. A localização social do sujeito da Ciência convida a refletir sobre ela como uma atividade humana capaz de grandes proezas e de erros. c) A Ciência é importante? Por quê? A produção científica é importante quando beneficia a humanidade. A Filosofia discute, inclusive, duas questões diretamente associadas à importância da Ciência: uma diz respeito ao acesso desigual aos benefícios científicos e a outra refere-se ao fato de que nem toda a produção científica é favorável à humanidade. d) A Ciência tem limites? Quais? Os limites da Ciência são os conhecimentos racionais e experimentais (empíricos), pois, fora deles, a Ciência nada pode afirmar. Alguns limites: tecnológicos (aparelhos insuficientes para observação e comparação de hipóteses); humanos (conflitos sociais e políticos que impedem ou retardam algumas descobertas).
2. Conceito de Epistemologia “Epistemologia (também chamada Teoria da Ciência) é uma parte da Filosofia da Ciência que está relacionada à natureza do conhecimento científico e seus grandes problemas, entre os quais: como, e em que condições é possível conhecer? Existe a certeza absoluta do conhecimento? Se existe, como, e em que condições? Quais são as características do conhecimento dentre as Ciências Naturais, as Ciências Humanas e as Ciências Formais?’
3. texto de apoio “Em primeiro lugar, é preciso saber formular problemas. E, digam o que disserem, na vida científica, os problemas não se formulam de modo espontâneo. É justamente esse sentido do problema que caracteriza o verdadeiro espírito científico. Para o espírito científico, todo conhecimento é resposta a uma pergunta. Se não há pergunta, não pode haver conhecimento científico.”
TEORIA DO CONHECIMENTO - 1. Questões introdutórias: a) O que é conhecer? Criar uma representação, a mais próxima possível, da realidade. b) Como podemos conhecer? Podemos conhecer quando realizamos atividades intelectuais sobre nossas sensações e sobre as ideias que nos informam.
2. Conceito de teoria do conhecimento “A Teoria do Conhecimento é uma investigação sobre as diversas maneiras pelas quais podemos conhecer as coisas e as relações que os conhecimentos podem estabelecer ou estabelecem. Por exemplo, memória, experiências dos sentidos, analogias, reflexão, realidade, imaginação e outros. O seu problema principal é como o sujeito se relaciona com o objeto de conhecimento. ”
3. texto de apoio “Conhecer uma realidade é, no sentido usual da palavra “conhecer”, tomar conceitos já feitos, dosá-los, e combiná-los em conjunto até que se encontre um equivalente prático do real”.
ÉTICA - 1. Questões introdutórias: a) Como saber qual é a melhor atitude a ser tomada? Existem várias maneiras de se tentar fazer o bem, mas para encontrar a maneira mais adequada precisamos, sempre, treinar a nossa reflexão racional, pois há situações em que uma atitude mal pensada pode trazer prejuízo para nós e para muitas outras pessoas. b) Qual é a importância de se fazer o bem? O bem é algo a ser construído para podermos enfrentar os problemas que encontramos na sociedade ou em nós mesmos. Pensar em boas atitudes é lutar contra os sofrimentos que, eventualmente, enfrentamos. É certo que fazer o bem é, às vezes, algo difícil, mas melhora nossas relações de convivência.
2. conceito de Ética “Ética é uma investigação sobre os princípios que motivam, justificam ou orientam as ações humanas, refletindo sobre os fundamentos dos valores sociais e historicamente construídos. ”
3. texto de apoio “Agora, algo como felicidade, acima de tudo, é dado como algo em si; por isso nós sempre a escolhemos por si mesmo e nunca por outro motivo, enquanto honra, prazer, razão e todas as virtudes são escolhidas em função de si mesmas (pois se nada resultasse delas ainda assim deveríamos escolher todas), mas também as escolhemos em função da felicidade, julgando que por meio de todas elas seremos felizes. Felicidade, por outro lado, não é escolhida por ninguém em função das demais virtudes e, em geral, por nenhuma outra razão que não ela própria. ”
POLÍTICA - 1. Questões introdutórias: a) Quais são as melhores leis? As melhores leis são aquelas que beneficiam todos, permitem a construção da liberdade no convívio com o outro e são conhecidas por todos. Cada lei deve levar em consideração as necessidades das pessoas. b) Como podemos conviver com as outras pessoas sem violência? Podemos conviver com outras pessoas sem violência agindo de maneira sensata em todas as dimensões. A maneira sensata de agir consiste, em primeiro lugar, em escolher os governantes que se preocupem, sinceramente, com a educação e que demonstrem sensibilidade em relação às necessidades das pessoas e à qualidade de vida em geral.
2. Conceito de Política “Política é a investigação filosófica sobre qual é o melhor governo, o que é justiça e como deve ser o comportamento das pessoas em suas relações de convivência. ”
3. texto de apoio De resto, se o primeiro dever do homem de Estado é conhecer a constituição, que, considerada geralmente como a melhor, possa estender-se à maior parte das cidades, é preciso confessar que na maioria das vezes os teóricos políticos, mesmo dando provas de grande talento, se equivocaram em pontos capitais; porque não basta imaginar um governo perfeito; é necessário, sobretudo, um governo praticável, que possa ser facilmente aplicado em todos os Estados.”
FILOSOFIA DA HISTÓRIA - 1. Questões introdutórias: a) O que é o tempo? Responder o que é o tempo é uma das questões mais difíceis do nosso intelecto e da própria Filosofia. Em geral, dizemos que tempo é o meio no qual se desenrolam os acontecimentos e o lugar das possibilidades. b) O que é história humana? A história humana pode ter vários significados. Em geral, ela é pensada como passado, desejo de futuro, tradições, compreensão das relações sociais no tempo e no espaço e como objeto de investigação da História.
2. Conceito de Filosofia da história “Filosofia da História é uma área de investigação da Filosofia, que se preocupa com a relação dos homens com o tempo, com seus processos culturais e sociais. Além disso, preocupa-se com o significado do desenvolvimento das sociedades e da racionalidade. ”
3. texto de apoio “Não houve, portanto, um tempo em que nada fizeste, porque o próprio tempo foi feito por ti. E não há um tempo eterno contigo, porque tu és estável, e se o tempo fosse estável não seria tempo. O que é realmente o tempo? Quem poderia explicá-lo de modo fácil e breve? Quem poderia captar o seu conceito, para exprimi-lo em palavras? No entanto, que assunto mais familiar e mais conhecido em nossas conversações? Sem dúvida, nós o compreendemos quando dele falamos, e compreendemos também o que nos dizem quando dele nos falam. Por conseguinte, o que é o tempo? Se ninguém me pergunta, eu sei; porém, se quero explicá-lo a quem me pergunta, então não sei. No entanto, posso dizer com segurança que não existiria um tempo passado, se nada passasse; e não existiria um tempo futuro, se nada devesse vir; e não haveria o tempo presente se nada existisse. De que modo existem esses dois tempos – passado e futuro –, uma vez que o passado não mais existe e o futuro ainda não existe? E quanto ao presente, se permanecesse sempre presente e não se tornasse passado, não seria mais tempo, mas eternidade. Portanto, se o presente, para ser tempo, deve tornar-se passado, como poderemos dizer que existe, uma vez que a sua razão de ser é a mesma pela qual deixará de existir? Daí não podemos falar verdadeiramente da existência do tempo, senão enquanto tende a não existir. ”
ESTÉTICA - 1. Questões introdutórias: a) Quais são os critérios para identificarmos uma obra de arte? Os critérios são historicamente definidos, isto é, cada cultura valida critérios para a sua produção artística. b) Existe um padrão de beleza universal válido para todas as culturas? Assim como a arte, a beleza depende de valores culturais e históricos para ser definida, por isso, não se pode falar em um único padrão válido para toda a humanidade.
2. Conceito de Estética “A estética tem como temas o estudo dos critérios e problemas sobre processos de criação artística. Problematiza os valores estéticos e as relações entre forma e conteúdo, bem como a importância da arte para as sociedades humanas. ”
3. texto de apoio “Pode-se também pensar em uma perfeição estética, que contenha o fundamento de uma satisfação subjetivamente universal, isto é, a beleza: o que agrada os sentidos na intuição e, precisamente por isso, pode ser o objeto de uma satisfação universal.”
Conceito de lógica “Lógica é o estudo sistemático do pensamento dedutivo, que permite construir argumentos corretos nas ciências naturais, nas ciências humanas e nas ciências formais, possibilitando também distinguir os argumentos corretos dos incorretos.” Ex: Todo homem é mortal; Sócrates é homem; Sócrates é mortal.
1.       Quais são as áreas da filosofia?
2.       O que é epistemologia?
3.       O que é teoria do conhecimento?
4.       O que é Ética?
5.       O que é Política?
6.       O que é Filosofia da história?
7.       O que é Estética?
8.       O que é lógica?

Prof. Manoelito



Um comentário:

  1. Olá Prof. Manuelito, tudo bem? Estou gostando do seu material de Filosofia, e gostaria da sua permissão para usar seus textos. Leciono no Estado de São Paulo, currículo de filosofia.
    Obrigado
    Gesser

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