Competências
e habilidades: dominar diferentes linguagens e compreender diferentes fenômenos
do conhecimento. A proposta procura incentivar as competências que possibilitam
reconhecer manifestações histórico-sociais do pensamento, além de incentivar as
práticas do trabalho em equipe, da pesquisa, da sistematização e apresentação
de conceitos e informações e da exposição oral e escrita. Durante sua
realização, os alunos podem ser incentivados a selecionar, organizar e
identificar informações, bem como desenvolver a capacidade de produção de
textos, associando questões atuais a referências extraídas da História da
Filosofia.
Atitude
filosófica: indagar. Três perguntas importantes para a atitude filosófica: O
que? Como? e por que? A atitude filosófica inicia-se dirigindo essas indagações
ao mundo que nos rodeia e às relações que mantemos com ele. Pouco a pouco,
porém, descobre que essas questões se referem, afinal, à nossa capacidade de
conhecer, à nossa capacidade de pensar.
Por
isso, pouco a pouco, as perguntas da Filosofia se dirigem ao próprio
pensamento: o que é pensar, como é pensar, por que há o pensar? A Filosofia
torna-se então, o pensamento interrogando-se a si mesmo. Por ser uma volta que
o pensamento realiza sobre si mesmo, a Filosofia se realiza como reflexão.
Reflexão
significa movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno a si mesmo.
A reflexão é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo,
interrogando-se a si mesmo.
A
reflexão filosófica é radical porque é um movimento de volta do pensamento
sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o
próprio pensamento
SÓCRATES
“Por
toda parte eu vou persuadindo a todos, jovens e velhos, a não se preocuparem
exclusivamente, e nem tão ardentemente, com o corpo e com as riquezas, como
devem preocupar-se com a alma, para que ela seja quanto possível melhor, e vou
dizendo que a virtude não nasce da riqueza, mas da virtude vem, aos homens, as
riquezas e todos os outros bens, tanto públicos como privados. PLATÃO. Apologia
de Sócrates
ARISTÓTELES.
“Ao considerar o conhecimento como se
encontrando entre as coisas mais belas e dignas do maior valor, sendo umas mais
penosas do que outras, quer em virtude do seu rigor, quer em virtude de dizer
respeito a coisas mais belas e elevadas, decidimos, devido a essas duas mesmas
causas, considerar toda a investigação respeitante à alma como sendo de
importância fundamental. Além disso, parece esta investigação também constituir
uma contribuição especial para todo o conhecimento da verdade, particularmente
para o estudo da natureza – a alma é, com efeito, o princípio de todos os seres
vivos. Por isso procuramos, ao investigar, examinar a natureza e a essência da alma
em primeiro lugar e, depois, os seus atributos fundamentais.” ARISTÓTELES. Da
alma.
Para
os gregos, a “alma” era o lugar onde se situavam as ideias; mais tarde, esse
“espaço” para ideias foi chamado de intelecto. Diferente do corpo, o intelecto
é inteligível. Mas, assim como o corpo, ele pode ser melhorado.
REFLEXÃO DO
ESPELHO X REFLEXÃO INTELECTUAL
Reflexão
do espelho: Necessita somente de luz - Apenas reflete o que está à sua frente -
Apenas reflete as imagens presentes - Apenas reflete o que é visível - Caso não
funcione direito, pode ser descartado - Não pode refletir a si mesmo. A
reflexão intelectual: precisa de ideia e conhecimento. O intelecto pode
refletir sobre coisas escondidas ou ausentes, assim como pessoas que moram
longe e de quem gostamos; "Reflete sobre coisas do passado e pensa o
futuro em relação ao presente, ela trata dos sentidos, dos valores e das
interpretações que fazemos do que podemos ver e do que apenas percebemos da
realidade; Reflete sobre coisas “invisíveis”, ou abstratas, como o amor, a
saudade ou as ideias, sem esquecer a Filosofia.
1.
Como
se inicia a atitude filosófica?
2.
Explique o que é a reflexão?
3.
Por
que a reflexão filosófica é radical?
4.
Explique
com as suas palavras a frase “a virtude não nasce da riqueza, mas da virtude
vem, aos homens, as riquezas e todos os outros bens, tanto públicos como
privados”.
5.
Por
que é importante o estudo da Alma?
6.
Explique
reflexão do espelho e reflexão intelectual.
Prof. Manoelito
S2 FILOSOFIA
1ª SÉRIE 1º BIMESTRE
COMO
FUNCIONA O INTELECTO?
INTRODUÇÃO
AO EMPIRISMO E AO CRITICISMO
O
objetivo é que o aluno compreenda o intelecto como um objeto de estudo, que
pode ser entendido. Para isso, vamos abordar o empirismo a partir do funcionamento
de aparelhos de rádio, da televisão ou do celular, fazer a leitura dos textos
de John Locke; e de Kant.
O
rádio, a televisão e o celular captam, decodificam e reproduzem sinais, graças
à captação (via satélite, por exemplo) de sinais externos, por meio de antenas
e cabos, o aparelho decodifica os sinais, transformando-os em som e/ou imagens.
Quando removemos a antena do rádio ou da televisão perdem-se os sinais.
O
intelecto, ou pensamento humano, ou inteligência humana capta os sinais do
mundo pelos órgãos dos sentidos: ouvidos, olhos, língua, pele e nariz. Quando
sentimos o mundo, nós o captamos. Os cheiros, os sons, os sabores, as cores e
as temperaturas, tudo é interpretado pela inteligência. Além disso, podemos
partilhar o que captamos com os outros. Assim, a interpretação não se reduz a
uma atividade da mente isolada e entra em contato com o mundo real, onde vivem
outras pessoas. Por exemplo, se está calor e minha pele está sentindo o Sol, eu
posso fazer esse comentário para outra pessoa e ela pode confirmar. São as
experiências interpretadas pelos seres humanos que dizem o que é verdadeiro ou
não. A isso damos o nome de sensibilidade, porque nossa inteligência, ou nosso
intelecto, necessita da experiência para entender o mundo.
É
possível saber como o nosso pensamento funciona, do mesmo modo que o técnico
conhece o funcionamento de um aparelho de rádio, televisão ou celular? Sim, é
possível saber como nossa inteligência funciona e como ela aprende. Para isso
existe a reflexão, que consiste em fazer a inteligência olhar para si mesma. Ao
olharmos para nós mesmos, conseguimos perceber os componentes de nossa maneira
de pensar, pois existem várias peças (ou partes) em nós, assim como no rádio,
na televisão ou no celular. O técnico deve aprender como funciona cada uma das
peças do rádio, da televisão ou do celular para perceber onde serão necessários
os ajustes. Do mesmo modo, ao refletir, podemos aprender o funcionamento de
cada “peça” da nossa inteligência, ajustá-la, se necessário, e, assim, desenvolver
nossa inteligência.
Podemos
comparar o rádio, a televisão e o celular com o intelecto? O rádio, a televisão
ou o celular, capta o mundo pela antena ou cabo; analisa e interpreta o sinal;
Depois de interpretar o sinal, transforma-o em imagem ou som; Só interpreta o
sinal destinado a ele; não aprende nada com o que capta; Não pode refletir
sobre o que capta
O
entendimento ou o intelecto capta o mundo pelos cinco sentidos; Analisa e
interpreta as experiências; Depois de interpretar as experiências, transforma-as
em ideias; Interpreta tudo o que aparece aos sentidos e pode experimentar
outras coisas; Aprende ou pode aprender com tudo o que capta; Pode refletir
sobre o que consegue captar e, inclusive, transmitir para outras pessoas os
conhecimentos.
O
trabalho do filósofo é parecido com o do técnico que conserta aparelhos de
rádio, televisão ou celular. Comparativamente, o filósofo tem de conhecer as
partes para poder melhorar o funcionamento da inteligência. Isso significa que
a Filosofia pode nos auxiliar a desenvolver ideias mais claras e a melhor
sintonizá-las. Leiam os Textos:
a.
LOCKE, John.
Ensaio acerca do entendimento humano.
b.
Da distinção entre
o conhecimento puro e o empírico. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura.
Nesse
trecho, Kant nos mostra como a Filosofia é importante para entender o
funcionamento da nossa inteligência. Afinal, como podemos melhorar algo que não
sabemos como funciona? Ninguém aprende a dirigir bem um carro sem ter alguma
noção de como ele funciona. Assim é com o rádio, a televisão e o celular e com
a nossa inteligência. Kant explica que o conhecimento que temos pode ser
posterior à experiência (conhecimento a posteriori) ou anterior a ela
(conhecimento a priori).
Quando
pensamos sobre o funcionamento da nossa inteligência, fazemos uma reflexão
crítica. Agora podemos entender um pouco mais o conceito de Filosofia como “uma
reflexão crítica a respeito do conhecimento e da ação, por meio da análise dos
pressupostos do pensar e do agir e, portanto, como fundamentação teórica e crítica
dos conhecimentos e das práticas”. Traduzindo para uma linguagem mais simples,
podemos dizer que a Filosofia consiste em analisar como nós pensamos a respeito
do conhecimento e da ação. Nossa inteligência está bem equipada para pensar os
conhecimentos? Nossa inteligência está bem equipada para pensar as ações?
Questões:
1.
Qual
o objetivo do tema?
2.
Como
o rádio, a televisão e o celular captam, decodificam e reproduzem os sinais?
3.
Como
o entendimento ou o intelecto: Capta o mundo?
4.
Por
que o trabalho do filósofo é parecido com o do técnico? Explique.
5.
Quais
são as duas fontes de conhecimento a partir das quais derivam todas as ideias
que temos, ou podemos ter, naturalmente? Explique.
6.
Explique
o que é o conhecimento a priori e conhecimento a posteriori.
7.
Pesquisar
o que é teoria do conhecimento e quais correntes filosóficas discutiram o tema.
8.
Pesquisar
as biografias dos filósofos: John Locke, Immanuel Kant e as expressões:
“Experiência”, “Conhecimentos a priori”, “Conhecimentos a posteriori”,
“Sensação” e “Reflexão”.
Ensaio acerca do
entendimento humano.
Suponhamos,
então, que a mente seja, como dissemos, uma folha em branco, vazia de
elementos, sem qualquer ideia: – Como ela é preenchida? De onde vem essa vasta
coleção que a imaginação aguda e ilimitada do homem nela inscreveu com uma
variedade quase infinita? De onde vem todo o material para a razão e o
conhecimento? A isso eu respondo, em uma palavra, da experiência. Nela está
fundamentado todo nosso conhecimento; e dela, em última análise, ela própria se
deriva. Nossa observação empregada seja sobre objetos externos sensíveis ou
sobre operações internas de nossas mentes percebidas e refletidas por nós
mesmos é o que fornece nossa compreensão com todo material de pensamento. Essas
são as duas fontes de conhecimento a partir das quais derivam todas as ideias
que temos, ou podemos ter, naturalmente. Primeiro, nossos Sentidos,
conhecedores de objetos sensíveis particulares, realmente transmitem para a
mente inúmeras percepções sobre coisas, de acordo com os vários meios dentro
dos quais esses objetos os afetam. E, assim, obtêm-se as ideias que temos sobre
amarelo, branco, calor, frio, macio, duro, amargo, doce e todas aquelas que
denominamos qualidades sensíveis; quando digo que os sentidos transmitem à
mente, quero dizer que eles transmitem à mente, a partir de objetos externos,
aquilo que produz nela tais percepções. A esta grande fonte da maioria das
ideias que temos, dependentes unicamente de nossos sentidos, e da qual deriva
nosso entendimento, eu denomino sensação. Segundo, a outra fonte da qual a
experiência fornece entendimento com ideias é a percepção de operações de
nossas próprias mentes dentro de nós, empregadas sobre as ideias que têm;
operações as quais, quando a alma chega a refletir e considerar, verdadeiramente
fornecem o entendimento com outro conjunto de ideias, que não poderiam existir
a partir de coisas externas. E tais são percepção, pensamento, questionamento,
crença, racionalidade, conhecimento, vontade e todas as diferentes formas de
ação de nossas mentes. Essa fonte de ideias, todo homem traz dentro de si; e,
apesar de não ser um sentido, já que não tem nada a ver com objetos externos,
ela se parece muito com um e pode ser adequadamente denominada como sentido
interno. Mas, como denominei o outro, sensação, logo denomino este como
reflexão, sendo as ideias proporcionadas por ele apenas existentes por meio da
reflexão da mente em suas próprias operações dentro de si mesma. LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.
Da
distinção entre o conhecimento puro e o empírico
Não há dúvida de
que todo o nosso conhecimento começa com a experiência; pois de que outro modo
poderia a nossa faculdade de conhecimento ser despertada para o exercício, não
fosse por meio de objetos que estimulam nossos sentidos e, em parte, produzem representações
por si mesmos, em parte colocam em movimento a atividade de nosso entendimento,
levando-a a compará-las, conectá-las ou separá-las e, assim, transformar a
matéria bruta das impressões sensíveis em um conhecimento de objetos chamado
experiência? No que diz respeito ao tempo, portanto, nenhum conhecimento
antecede em nós à experiência, e com esta começam todos. Ainda, porém, que todo
nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso surge ele apenas da
experiência. Pois poderia bem acontecer que mesmo o nosso conhecimento por
experiência fosse um composto daquilo que recebemos por meio de impressões e
daquilo que nossa própria faculdade de conhecimento (apenas movida por
impressões sensíveis) produz por si mesma; uma soma que não podemos diferenciar
daquela matéria básica enquanto um longo exercício não nos tenha tornado
atentos a isso e aptos a efetuar tal distinção. Aquela expressão não é
suficientemente determinada, contudo, para designar de maneira adequada o
sentido integral da questão posta. Pois, se costuma dizer, de muitos
conhecimentos derivados de fontes da experiência que nós somos capazes ou
participantes deles a priori, na medida em que não os derivamos imediatamente
da experiência, mas sim de uma regra universal que, no entanto, tomamos
emprestada da própria experiência. Assim, diz-se de alguém que solapou os
fundamentos de sua casa que ele poderia saber a priori que ela cairia, i.e.,
ele não precisava esperar pela experiência em que ela de fato caísse.
Inteiramente a priori, contudo, ele não poderia mesmo sabê-lo. Pois teria que
aprender antes, por meio da experiência, que os corpos são pesados e, por isso,
caem quando lhes é retirado o suporte.
No que segue, portanto, entendermos por conhecimento a priori aqueles
que se dão não independentemente desta ou daquela, mas de toda e qualquer
experiência. A eles se supõem os conhecimentos empíricos ou aqueles que só são
possíveis a posteriori, i.e., por meio da experiência. KANT, Immanuel. Crítica
da razão pura.
Prof.
Manoelito Boa Sorte!!!!!!!
S3
FILOSOFIA 1ª SÉRIE 1º BIMESTRE
Períodos da história da Filosofia
INSTRUMENTOS
DE PESQUISA EM HISTÓRIA DA FILOSOFIA
O
objetivo é estimular o exercício e o desenvolvimento de habilidades como a
compreensão e a leitura de um texto filosófico, incentivar o desenvolvimento de
competências relacionadas à sistematização de ideias e sua diferenciação.
A
Filosofia é dividida em áreas específicas, segundo os principais interesses do
conhecimento filosófico. Vamos discutir algumas áreas como: Elementos de
História da Filosofia, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Ética, Política e
Estética.
A
construção de textos depende sempre da pesquisa como forma de estímulo para a
curiosidade, a leitura e a reflexão crítica. A pesquisa é fundamental para o
desenvolvimento autônomo do educando, ao se estudar História da Filosofia,
deve-se colocar a Filosofia na história, isto é, compreender que a Filosofia
está intimamente ligada a uma tradição, que tem objetos e problemas próprios,
mas, ao mesmo tempo, está inserida em épocas e lugares. Ao pesquisar um determinado
filósofo, deve-se levar em consideração as seguintes questões: Quais foram as
principais preocupações deste filósofo? Quais são os principais elementos de
seu pensamento? Quando e onde ele viveu? Quais foram suas influências e a quem
ele inspirou?
Períodos da história da Filosofia -
Filosofia
Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea.
Filosofia Antiga – Trata-se
do início da Filosofia, da formulação de seus primeiros problemas. A Filosofia
Antiga abrange um período que vai do final do século VI a.C. até o século VII
d.C. tendo como espaços iniciais as Cidades-Estado da Grécia, também
desenvolveu-se em várias cidades do Império Romano, inclusive no Norte da
África. Os escritos da época sobre os quais temos conhecimento foram
produzidos, em geral, em grego e latim, mas os espaços culturais em que se
desenvolveram eram bastante heterogêneos. Muitos textos dos pensadores desse
período acabaram se perdendo, restando-nos apenas alguns livros e fragmentos.
Filosofia Medieval - A
Filosofia Medieval desenvolveu-se no período que vai do século VIII ao século
XIV. Seus espaços foram, principalmente, os mosteiros e ordens religiosas
europeias, onde a Igreja Católica tinha hegemonia.
Entretanto,
houve manifestações filosóficas fora do mundo cristão, em especial no mundo
árabe e judeu. A Filosofia desse período foi uma das áreas do conhecimento que
ajudaram a fomentar a criação das universidades. Sua principal discussão era a
relação entre fé e razão, ou seja, a tentativa de separar o que pertenceria a
Deus (a teologia) e o que pertenceria aos homens.
Filosofia Moderna - Iniciada
no século XIV, a Filosofia Moderna se estende até o final do século XVIII, no
continente europeu. Nessa época, a Europa foi palco do desenvolvimento do
capitalismo, da formação dos Estados nacionais, das grandes navegações e dos
processos de colonização e formação dos impérios. A Igreja Católica perdeu a
hegemonia para o protestantismo e para as ideias que incentivavam a liberdade
do homem em relação à religião. Sua principal discussão era a preocupação com o
homem racional e livre, com as mudanças na política e com a esperança nas
ciências empíricas.
Filosofia contemporânea - A
Filosofia Contemporânea estende-se do final do século XVIII até os nossos dias.
É possível dizer que seus objetos de estudo se inspiram na Revolução Francesa e
na Revolução Industrial, com a crescente desumanização do processo social de
produção. Seu espaço central ainda é a Europa, mas cada vez mais atinge outros
espaços, como, por exemplo, os Estados Unidos da América.
1.
Qual o objetivo do tema?
2.
Pesquisar
no Livro “A República” do Filósofo PLATÃO, as seguintes questões: Em quantas
partes é dividido este livro? Qual o tema discutido em cada uma das partes? Qual
o tema discutido que você achou mais interessante? Explique.
3.
Quando e onde o filósofo viveu? Quais
foram os fatos mais marcantes da vida dele?
4.
Ele se inspirou em quem? E influenciou
quem?
5.
O que ele pensou sobre: Ética; Política e Teoria
do Conhecimento?
6.
Quais são as características de cada
período da História da Filosofia?
7.
Pesquisar dois filósofos que você achar
mais interessante, de cada período da História da Filosofia.
Prof. Manoelito
Boa Sorte!!!!!!!
S4 FILSFIA 1ª SÉRIE
1º BIMESTRE
ÁREAS DA FILOSOFIA
Metafísica, lógica, Ética, Epistemologia,
teoria do Conhecimento, Estética, Filosofia da História e Política. O objetivo
é oferecer recursos para que vocês possam iniciar pesquisas sobre Filosofia e
capacitá-los a construir textos filosóficos. Qual é a melhor maneira de jogar
futebol? Qual é a melhor maneira de estudar? Qual é a melhor maneira de pensar?
É importante perceber que o pensamento exige treino e habilidade, e que cabe à
Filosofia ajudar a estimular o exercício de pensar.
EPISTEMOLOGIA
- 1. Questões introdutórias: a) Nós devemos
confiar na Ciência? A Ciência não explica tudo. Ela tem limites, mas é o
conhecimento mais adequado desenvolvido pela razão humana para tentar resolver
os seus problemas. Só é científico o conhecimento que garante a sua validade. b)
Quem faz a Ciência? Como se forma um cientista? A Ciência é produzida por
pesquisadores em diferentes campos do conhecimento. No Brasil, a produção científica
é predominantemente produzida nas universidades e em centros de pesquisas
associados a indústrias. A localização social do sujeito da Ciência convida a
refletir sobre ela como uma atividade humana capaz de grandes proezas e de
erros. c) A Ciência é importante? Por quê? A produção científica é importante
quando beneficia a humanidade. A Filosofia discute, inclusive, duas questões
diretamente associadas à importância da Ciência: uma diz respeito ao acesso
desigual aos benefícios científicos e a outra refere-se ao fato de que nem toda
a produção científica é favorável à humanidade. d) A Ciência tem limites?
Quais? Os limites da Ciência são os conhecimentos racionais e experimentais
(empíricos), pois, fora deles, a Ciência nada pode afirmar. Alguns limites:
tecnológicos (aparelhos insuficientes para observação e comparação de
hipóteses); humanos (conflitos sociais e políticos que impedem ou retardam
algumas descobertas).
2.
Conceito de Epistemologia “Epistemologia
(também chamada Teoria da Ciência) é uma parte da Filosofia da Ciência que está
relacionada à natureza do conhecimento científico e seus grandes problemas,
entre os quais: como, e em que condições é possível conhecer? Existe a certeza
absoluta do conhecimento? Se existe, como, e em que condições? Quais são as
características do conhecimento dentre as Ciências Naturais, as Ciências
Humanas e as Ciências Formais?’
3.
texto de apoio “Em
primeiro lugar, é preciso saber formular problemas. E, digam o que disserem, na
vida científica, os problemas não se formulam de modo espontâneo. É justamente
esse sentido do problema que caracteriza o verdadeiro espírito científico. Para
o espírito científico, todo conhecimento é resposta a uma pergunta. Se não há
pergunta, não pode haver conhecimento científico.”
TEORIA
DO CONHECIMENTO - 1. Questões introdutórias: a) O que
é conhecer? Criar uma representação, a mais próxima possível, da realidade. b)
Como podemos conhecer? Podemos conhecer quando realizamos atividades
intelectuais sobre nossas sensações e sobre as ideias que nos informam.
2.
Conceito de teoria do conhecimento “A Teoria do Conhecimento é uma investigação sobre as
diversas maneiras pelas quais podemos conhecer as coisas e as relações que os
conhecimentos podem estabelecer ou estabelecem. Por exemplo, memória,
experiências dos sentidos, analogias, reflexão, realidade, imaginação e outros.
O seu problema principal é como o sujeito se relaciona com o objeto de
conhecimento. ”
3.
texto de apoio “Conhecer
uma realidade é, no sentido usual da palavra “conhecer”, tomar conceitos já
feitos, dosá-los, e combiná-los em conjunto até que se encontre um equivalente
prático do real”.
ÉTICA
- 1. Questões introdutórias: a) Como saber
qual é a melhor atitude a ser tomada? Existem várias maneiras de se tentar
fazer o bem, mas para encontrar a maneira mais adequada precisamos, sempre,
treinar a nossa reflexão racional, pois há situações em que uma atitude mal
pensada pode trazer prejuízo para nós e para muitas outras pessoas. b) Qual é a
importância de se fazer o bem? O bem é algo a ser construído para podermos
enfrentar os problemas que encontramos na sociedade ou em nós mesmos. Pensar em
boas atitudes é lutar contra os sofrimentos que, eventualmente, enfrentamos. É
certo que fazer o bem é, às vezes, algo difícil, mas melhora nossas relações de
convivência.
2.
conceito de Ética “Ética
é uma investigação sobre os princípios que motivam, justificam ou orientam as
ações humanas, refletindo sobre os fundamentos dos valores sociais e
historicamente construídos. ”
3.
texto de apoio “Agora,
algo como felicidade, acima de tudo, é dado como algo em si; por isso nós
sempre a escolhemos por si mesmo e nunca por outro motivo, enquanto honra,
prazer, razão e todas as virtudes são escolhidas em função de si mesmas (pois
se nada resultasse delas ainda assim deveríamos escolher todas), mas também as
escolhemos em função da felicidade, julgando que por meio de todas elas seremos
felizes. Felicidade, por outro lado, não é escolhida por ninguém em função das
demais virtudes e, em geral, por nenhuma outra razão que não ela própria. ”
POLÍTICA
- 1. Questões introdutórias: a) Quais são as
melhores leis? As melhores leis são aquelas que beneficiam todos, permitem a
construção da liberdade no convívio com o outro e são conhecidas por todos.
Cada lei deve levar em consideração as necessidades das pessoas. b) Como
podemos conviver com as outras pessoas sem violência? Podemos conviver com
outras pessoas sem violência agindo de maneira sensata em todas as dimensões. A
maneira sensata de agir consiste, em primeiro lugar, em escolher os governantes
que se preocupem, sinceramente, com a educação e que demonstrem sensibilidade
em relação às necessidades das pessoas e à qualidade de vida em geral.
2.
Conceito de Política “Política
é a investigação filosófica sobre qual é o melhor governo, o que é justiça e
como deve ser o comportamento das pessoas em suas relações de convivência. ”
3.
texto de apoio “De resto, se o primeiro dever do
homem de Estado é conhecer a constituição, que, considerada geralmente como a
melhor, possa estender-se à maior parte das cidades, é preciso confessar que na
maioria das vezes os teóricos políticos, mesmo dando provas de grande talento,
se equivocaram em pontos capitais; porque não basta imaginar um governo
perfeito; é necessário, sobretudo, um governo praticável, que possa ser
facilmente aplicado em todos os Estados.”
FILOSOFIA
DA HISTÓRIA - 1. Questões introdutórias: a) O que
é o tempo? Responder o que é o tempo é uma das questões mais difíceis do nosso
intelecto e da própria Filosofia. Em geral, dizemos que tempo é o meio no qual
se desenrolam os acontecimentos e o lugar das possibilidades. b) O que é
história humana? A história humana pode ter vários significados. Em geral, ela
é pensada como passado, desejo de futuro, tradições, compreensão das relações
sociais no tempo e no espaço e como objeto de investigação da História.
2.
Conceito de Filosofia da história “Filosofia da
História é uma área de investigação da Filosofia, que se preocupa com a relação
dos homens com o tempo, com seus processos culturais e sociais. Além disso,
preocupa-se com o significado do desenvolvimento das sociedades e da
racionalidade. ”
3.
texto de apoio “Não
houve, portanto, um tempo em que nada fizeste, porque o próprio tempo foi feito
por ti. E não há um tempo eterno contigo, porque tu és estável, e se o tempo
fosse estável não seria tempo. O que é realmente o tempo? Quem poderia
explicá-lo de modo fácil e breve? Quem poderia captar o seu conceito, para
exprimi-lo em palavras? No entanto, que assunto mais familiar e mais conhecido
em nossas conversações? Sem dúvida, nós o compreendemos quando dele falamos, e
compreendemos também o que nos dizem quando dele nos falam. Por conseguinte, o
que é o tempo? Se ninguém me pergunta, eu sei; porém, se quero explicá-lo a
quem me pergunta, então não sei. No entanto, posso dizer com segurança que não
existiria um tempo passado, se nada passasse; e não existiria um tempo futuro,
se nada devesse vir; e não haveria o tempo presente se nada existisse. De que
modo existem esses dois tempos – passado e futuro –, uma vez que o passado não
mais existe e o futuro ainda não existe? E quanto ao presente, se permanecesse
sempre presente e não se tornasse passado, não seria mais tempo, mas
eternidade. Portanto, se o presente, para ser tempo, deve tornar-se passado,
como poderemos dizer que existe, uma vez que a sua razão de ser é a mesma pela
qual deixará de existir? Daí não podemos falar verdadeiramente da existência do
tempo, senão enquanto tende a não existir. ”
ESTÉTICA
- 1. Questões introdutórias: a) Quais são os
critérios para identificarmos uma obra de arte? Os critérios são historicamente
definidos, isto é, cada cultura valida critérios para a sua produção artística.
b) Existe um padrão de beleza universal válido para todas as culturas? Assim
como a arte, a beleza depende de valores culturais e históricos para ser
definida, por isso, não se pode falar em um único padrão válido para toda a
humanidade.
2.
Conceito de Estética “A
estética tem como temas o estudo dos critérios e problemas sobre processos de
criação artística. Problematiza os valores estéticos e as relações entre forma
e conteúdo, bem como a importância da arte para as sociedades humanas. ”
3.
texto de apoio “Pode-se
também pensar em uma perfeição estética, que contenha o fundamento de uma
satisfação subjetivamente universal, isto é, a beleza: o que agrada os sentidos
na intuição e, precisamente por isso, pode ser o objeto de uma satisfação
universal.”
Conceito
de lógica “Lógica
é o estudo sistemático do pensamento dedutivo, que permite construir argumentos
corretos nas ciências naturais, nas ciências humanas e nas ciências formais,
possibilitando também distinguir os argumentos corretos dos incorretos.” Ex:
Todo homem é mortal; Sócrates é homem; Sócrates é mortal.
1. Quais
são as áreas da
filosofia?
2. O que é epistemologia?
3. O
que é teoria do conhecimento?
4. O
que é Ética?
5. O
que é Política?
6. O
que é Filosofia
da história?
7. O
que é Estética?
8. O
que é lógica?
Prof. Manoelito
Olá Prof. Manuelito, tudo bem? Estou gostando do seu material de Filosofia, e gostaria da sua permissão para usar seus textos. Leciono no Estado de São Paulo, currículo de filosofia.
ResponderExcluirObrigado
Gesser